O Náutico iniciou sua trajetória no Campeonato Pernambucano 2025 neste sábado (11/01), jogando nos Aflitos, contra o Petrolina. Apesar de um início promissor, o Timbu não conseguiu a vitória e ficou no empate por 1 a 1 diante da equipe sertaneja, em um jogo marcado por oportunidades perdidas e uma defesa bem postada do adversário. O jogo começou com o Náutico pressionando o Petrolina. Logo nos minutos iniciais, o time da casa criou boas chances para abrir o placar, mas esbarrou na falta de precisão nas finalizações e na atuação segura do goleiro adversário, André Lucas. Contudo, mesmo jogando em casa e apresentando maior intensidade no início, foi o Petrolina quem saiu na frente.

Jogadores do Náutico reunidos no gramado no empate contra o Petrolina
Foto: @gabrielfrancafoto / Náutico | Divulgação Náutico

Aos 25 minutos do primeiro tempo, o venezuelano Yonder Vargas aproveitou uma boa jogada construída por Tiaguinho pela direita, que soube explorar uma falha defensiva do Náutico, e mandou para as redes. Com a vantagem no placar, a Fera Sertaneja passou a adotar uma postura mais defensiva, priorizando a marcação e aproveitando os erros de passes e a falta de criatividade do adversário. Ainda no intervalo, houve um momento de tensão em campo. Uma pequena confusão entre Bruno Mezenga, do Náutico, e Daniel, do Petrolina, foi rapidamente controlada, sem maiores consequências.

Segundo Tempo: Persistência e Empate nos Minutos Finais

A segunda etapa trouxe pouca variação em relação ao primeiro tempo. O Petrolina manteve seu foco em defender o placar, com destaque para a atuação do goleiro André Lucas, que protagonizou defesas difíceis e impediu que o Náutico revertesse o resultado mais cedo. Por outro lado, o Timbu, embora continuasse criando oportunidades, enfrentava dificuldades em superar o bloqueio defensivo da equipe sertaneja. O atacante nigeriano Samuel Otusanya foi um dos destaques do Náutico, especialmente ao atuar pelo lado direito. Sua velocidade e habilidade geraram problemas para o lado esquerdo da defesa do Petrolina, mas a falta de efetividade nas finalizações foi um fator determinante para o placar permanecer inalterado por boa parte da partida. Foi somente aos 41 minutos do segundo tempo que o Náutico conseguiu furar a sólida defesa do Petrolina. Após uma cobrança de escanteio, com desvio na primeira trave, o atacante Kauan Maranhão, que havia entrado na partida aos 32 minutos no lugar de Patrick Allan, cabeceou para o fundo das redes, decretando o empate.

Coletiva Pós-Jogo: Técnico do Náutico Avalia a Atuação

Após a partida, o técnico do Náutico, Marquinhos Santos, concedeu entrevista coletiva e fez uma análise do desempenho da equipe. O treinador destacou a postura ofensiva do time e o volume de jogo apresentado. “Nós criamos muito, o mais difícil no futebol é criar oportunidades e o náutico em momento nenhum recuou linhas, em momento nenhum deixou de ser ofensivo e vertical... fomos premiados com um gol, uma jogada ensaiada, mas poderíamos ter tido um melhor aproveitamento das finalizações”, afirmou. Apesar do gol conquistado em uma jogada trabalhada nos treinos, Marquinhos Santos demonstrou insatisfação com o resultado. “A gente fica feliz com a situação do gol realizado em função do treinamento, mas não saio satisfeito com o resultado, não saio feliz com o resultado. Eu acho que o time produziu, o time teve personalidade, teve atitude, jogou em cima da equipe do Petrolina. Sabemos da responsabilidade e tínhamos que vencer o jogo, essa é a verdade”, concluiu.

Em coletiva, Marquinhos Santos elogia postura ofensiva do Náutico, mas lamenta placar.
Imagem: Canal TV Timba Esportes da Sorte | Divulgação Náutico


Escalações

Marquinhos Santos escalou o Náutico com: Douglas Borges; Arnaldo (Marcos Ytalo), Léo Coltro, Rayan e Luiz Paulo (Kayon); Sousa, Renato Alves (Geovane), Marco Antônio (Hélio Borges) e Patrick Allan (Kauan Maranhão); Bruno Mezenga e Samuel Otusanya.

Já o Petrolina, comandado pelo técnico português Rui Sacramento, entrou em campo com: André Lucas; Augusto, Daniel Oliveira (Caio Bacarin), Isaque (Vitão) e Neto Amaral; Kiko, Nildo Petrolina (Juan Cássio) e Valdeir; Yonder Vargas, Tiaguinho e Álvaro Vieira (Vinícius Brito).

Próximos Compromissos

Na próxima quarta-feira (15/01), o Náutico volta a campo, novamente nos Aflitos, para enfrentar o Jaguar, às 20h. Já o Petrolina terá outro desafio na capital pernambucana, enfrentando o Santa Cruz, no Arruda, na quinta-feira (16/01), também às 20h. O empate na estreia serve de alerta para o Náutico, que busca se consolidar como um dos favoritos ao título estadual. Já o Petrolina mostrou força defensiva e promete ser um adversário difícil de ser batido ao longo da competição.